sábado, 13 de setembro de 2014

Intuição não falha?

Ana Kovalick e sua intuição: - Quando eu decidi ouvir a voz da minha intuição, os amigos benfeitores encontraram espaço e enviaram-me várias mensagens, mas eu não tinha muito conhecimento, foi onde procurei pessoas mais esclarecidas que me auxiliaram nas ações do bem, fortalecendo ainda mais a minha INTUIÇÃO.

Apesar de existir muitas teorias sobre o assunto, nenhuma é dada como definitiva.  A intuição leva o sujeito acreditar com determinação que ALGO PODERÁ ACONTECER. È a exploração do instinto, um desconforto, o coração apertado e a desconfiança são exemplos que nos levam a intuir alguma coisa.
Podemos definir intuição como um processo pelo qual os seres humanos passam, muitas vezes involuntariamente, para chegar a uma conclusão de algo. A palavra intuição vem do latim in tueri= ver em, considerar ou contemplar.
Albert Einstem, considerado o  maior intuitivo da historia, enfatiza o valor do potencial intuitivo e da autoconfiança para tomar decisões.
No espiritismo a intuição é considerada como percepção da verdade e sabedoria do nosso conhecimento acumulado. É uma manifestação da alma, reflexo da inteligência Divina “a voz do instinto”, na maioria das vezes não entendemos as mensagens ficando meio confusas ao nosso raciocínio lógico.
No livro O Despertar da Intuição: O escritor James Van Praag, explica que intuição é uma sensação do saber, e isso vem de dentro. Essa sensação é espontânea, e não racional, se você esforçar-se muito para usá-la, impedirá o processo. A intuição acontece quando nossas mentes estão relaxadas e não concentradas em uma determinada tarefa.
Segundo Sofhy Burnham, escritora americana enfatiza que quando você está com emoções fortes e negativas (raiva e deprimido) sua intuição pode falhar, anuviando e distorcendo a verdadeira intensão da mensagem. Burnham também diz que pessoas criativas são mais intuitivas. É um dom e precisa ser notado, ao invés de ser ignorado.

Para isso precisamos estar em ambientes tranquilos, caso contrário, nossa sintonia vibrará em baixa frequência ( nós humanos vivemos simultaneamente em diversos estados vibratórios) e podemos nos deixar levar por espíritos inferiores ou de quem nos queira prejudicar. Cabe cada um de nós, desenvolvê-la adquirindo conhecimento sobre o assunto compreendendo nossas razões, que ela nos guie nas decisões, e ações do bem, desde coloquemos nossas vidas nas mãos de Deus! Preste atenção e não rejeite sua intuição. Fique bem, Ana Kovalick.

domingo, 31 de agosto de 2014

Medo e coragem

Lendo uma publicação do Frei Jaime Bettega, achei interessante e compartilho aqui esse texto com vocês:
“Viver é avançar, é ampliar horizontes, é visualizar o infinito”. O valor da vida é incalculável, existir é uma dádiva! Porém a vida está em nossas mãos.
Há pessoas que se escondem atrás dos medos, das desculpas, sem coragem do que encontrará lá na frente, e muitas vezes desistem...
Ninguém se realiza plenamente olhando apenas para o solo, temos que ter uma direção, um sentido, uma meta, ter sonhos, sem esses nunca vamos avançar na vida.
“O lugar mais alto de uma pessoa atingir é ser ele mesmo, em cultivar e plantar o amor, a bondade, e a generosidade”.



Quando nutrimos o coração e a mente estamos também nos fortalecendo e evoluindo em direção à paz, a harmonia e ao verdadeiro sentido da vida, mas principalmente ao bem-estar. Um dia você ainda vai olhar para trás e ver que os problemas eram, na verdade, degraus que te levaram à vitória.
Muitas vezes o tempo é o melhor remédio, quando tudo parecer errado, precisamos traçar novos objetivos, em busca de novos ares e pensar que coisas novas virão. Tudo na vida existe um motivo. Então viva, avance, renove sua coragem todos os dias, amplie conhecimentos, se errou não desista, não fique com os braços cruzados, calma, tudo serve de experiência estamos toda hora aprendendo algo novo. Ser feliz é para quem tem coragem.

                                            (Claudionor Viana Teles Veloso, Dona Canô).

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Guerra e coração partido.

Ana Kovalick na reconstrução da caridade.
A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.
                                   Madre Teresa de Calcutá


O senhor feudal, nobre e solitário
O sultão mimado,
O guerreiro sem causa
A mulher sem filhos...

   Às vezes fico muito triste com a vida e com as coisas que acontecem ao meu redor e acabo me sentindo entediado.  Quero muito mudar tudo isso, mas muitas vezes me sinto sem forças...
A aparente esterilidade da vida e a solidão são a grande sombra do caminho de vida desta pessoa que, estando nesta sintonia, não se sente realizada. Às vezes inclusive vem a sensação de ter tudo e de não ter nada ao mesmo tempo.  É preciso tomar cuidado para não perder a motivação.

 Saiba que um dia você, que está nessa sintonia já teve tudo a seus pés e fez mau uso das suas possibilidades. Agora é hora de enfrentar dificuldades para aprender a valorizar a vida e tudo o que ela lhe oferece. Lembre-se que todas as situações são passageiras e que dias melhores virão. Tenha e cultive a sua fé.
O desafio é: Abrir o coração, expandir a sua luz e aprender com os semelhantes, porque em vidas passadas, você tendo sido uma pessoa de grande poder e prestígio, não enxergou as necessidades alheias e não ajudou quem poderia ter ajudado; com isso seu coração se fechou e você acabou se tornando uma pessoa muito exigente e triste para consigo mesma. Agora é hora de arregaçar as mangas e se colocar em atividades simples que lhe tragam alegria. Experimente cuidar de suas plantas, aprender a cozinhar ou até mesmo experimentar uma receita diferente no jantar. As alegrias simples trazem grande felicidade...
Trabalhe a sua cura: O caminho de cura desta alma que escolheu para si mesma a provação de já ter tido muita coisa e de não fazer bom uso do poder que já usufruiu em vidas passadas, é procurar oferecer parte do seu tempo ao serviço voluntário. Abrir-se ao próximo e tentar perceber como as pessoas reagem aos desafios que a vida apresenta é um excelente remédio para a falta de prazer de viver. Tenha a certeza de que essa abertura para o próximo trará a você muita alegria e paz.




 Um dia eu espero um aperto de mão, como dizia o saudoso Chico Xavier, não sejamos egoístas, faça o bem sem obter nada em troca. Deus sabe de tudo, entende meus propósitos, sabe da minha alma, é Nele que eu acredito e  deposito toda  minha confiança.  Fique bem, Ana Paula Kovalick.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Parque internacional

Ana Kovalick no Parque internacional.
Em meados do século XX, havia uma área entre duas cidades, chamada Areal ( terreno de areia), que era utilizada para práticas de esportes. Em 1940 quando foi realizada a demarcação dos limites entre os dois países e utilizando o método vigente da época o “divisor de águas”, as águas uniam-se justamente no Areal. Foi então que surgiu a grande ideia de construir um parque binacional para uma perfeita integração entre os povos de dois países. A pessoa que caminhar pelo parque estará no Brasil e ao mesmo tempo no Uruguai.
O Parque Internacional foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1943, em plena Segunda Guerra, enquanto na Europa por causa da guerra os países se digladiavam e se dizimavam... Aqui na América do sul acontecia o contrário eles se uniam na construção de uma área de lazer para o bem comum entre os povos.
Sua construção tem traços marcantes da Maçonaria, que contribuiu fortemente para realização do Parque com três planos de manifestações       ( físico, astral e espiritual).
No centro do Parque encontra-se o Chafariz, com águas luminosas e coloridas, inspirado na Revolução francesa simbolizando igualdade.
O Parque Internacional é um símbolo e orgulho para todos nativos da região e pelos turistas que ali visitam para fins comerciais, turístico e familiar.







Estive na segunda quinzena de agosto de 2014, para fins de visitação familiar e na oportunidade resolvi passear pelo Parque Internacional, onde tenho muitas recordações da infância, os arbustos (Marmelinos ou Buxus sempervirens) de origem mediterrânea,  tinham formas e desenhos.
Foto meramente ilustrativa

Comerciantes locais vendiam rapaduras de amendoim bem quentinhas que na época de minha infância a carrocinha era puxada por um animal (burrinho),  essas rapaduras eram tão famosa quanto o cavalinho da praça. Onde as crianças tiravam fotos. Quem não tem uma foto em cima daqueles cavalinhos de praça? Ou no obelisco?
Para minha surpresa, encontrei um vendedor de rapadurinha.





Ao entrar pelo parque me deparei ao abandono, muito mal cuidado, o relógio do obelisco há anos está parado ( indicando que ali tudo parou mesmo), estruturas sofridas pela ação das intempéries, lixo nas área verdes, lâmpadas quebradas os bancos sujos nem dá para sentar, nada agradável não sei se é cultural ou culpa da secretaria do meio ambiente ou problemas de gestão do Parque pela falta de manutenção.

É um parque charmoso, principal ponto turístico, marco da união entre países, um belo recanto verde, as árvores lindas e históricas. Recanto verde para tomar chimarrão, fotografar e fazer caminhadas. É triste ver um local que poderia ser melhor cuidado. O fato que é um verdadeiro descaso e abandono.

Corrigir projetos e revisar o poligonal do Parque que está dividido em três partes, mas os principais eventos de manifestações culturais só ocorrem na primeira parte ao longo do Largo Hugolino Andrade, deixando de lado as outras. Deixo aqui a minha sugestão de lazer e conservação. Revitalizar é preciso, conservando sempre esse que é patrimônio binacional  que muito serviu de orgulho para o Brasil e Uruguai. Principalmente para nós, filhos da fronteira mais irmã de todas. Fique bem, Ana Paula Kovalick.
Dois Países, duas bandeiras, um só sentimento, uma só língua PORTUNHOL= Português e Espanhol.
Lado esquerdo Brasil. Lado direito Uruguai. 




sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Buscar a felicidade?

São pequenos acontecimentos diários que fazem a vida espetacular e valer a pena de ser vivida.
(Dirk Wolter)

Valorizemos o que é vistoso, o que faz volume, o que se destaca... Sempre digo que o que brilha, muitas vezes não é ouro... Pois, o que é pequeno, simples e singelo passa despercebido e pode valer mais que diamante.
Inicie prestando atenção nas pequenas coisas,
sempre há algo extraordinário, um detalhe quase invisível. Não deixe seus olhos fixo naquilo que tem muito volume. Acostume-se a valorizar as pequenas coisas do dia-a-dia. Exercite pequenos gestos, só assim a vida será grandiosa. Como é simples viver e tem gente complicando demais coisas tão simples.
Iremos então, observar a vida com os olhos do coração, a lição que cada situação nos ensina, e perceber que tudo tem uma razão para acontecer, é por meio dessa observação  que nos damos conta de que é bom fazer uma pausa em nossa busca pela felicidade e simplesmente ser feliz. Fique bem, Seja feliz. AnaPaula Kovalick



domingo, 10 de agosto de 2014

Nada é por acaso.

Plante seu jardim e colherá flores.

 "Ciclos se fecham, pessoas se encontram, lembranças se vão, estações mudam, o relógio acelera, surpresas nos brindam, somos a melhor resposta para nós mesmos".



















“Aquilo que pedimos aos céus, na maioria das vezes, encontra-se nas nossas mãos.”


Ninguém entra em sua vida por engano, não existem erros nos planos de Deus! 
Para tudo existe um motivo, uma razão, há sempre um significado para cada pequeno ato, talvez não possa ser visto com clareza no primeiro instante, mas tudo tem seu tempo determinado, há tempo para tudo. Embora não entendamos muitas coisas, sabemos que no fundo há esperança e solução para qualquer problema.

Então, a vida é feita de momentos bons e ruins, e o que temos que passar será inevitável, faremos a nossa parte, da melhor forma possível.

Estamos sujeitos a reagir mal a qualquer acontecimento inesperado. Nada é tão ruim quanto ser pego de surpresa por algo completamente desagradável, temos que ter cuidado para não tropeçar em nossos ressentimentos, sejamos então, flexíveis e agir de acordo com que você acredita. E não perdereis tempo e nem energia em discussões inúteis. Tudo é tão perfeito que existe uma razão para eu estar escrevendo isso.

 Pois, eu acredito que tudo que acontece na vida tem um propósito definido e dará respostas as suas perguntas. Cada coisa tem seu tempo, hoje podem ser obscuras, mas elas ficarão mais claras em seu determinado tempo e no seu devido lugar. Fique bem, um abraço. Ana Paula Kovalick.

sábado, 9 de agosto de 2014

Ana Paula Kovalick e RS

Ana Paula Kovalick
É o meu Rio Grande do sul, céu, sol, sul, terra e cor... Onde tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o A M O R...
 Esse povo é especial aguerrido e bravo... Às várzeas e canhadas e tuas coxilhas refletem maravilhas ao teu redor, ao povo que te canta alegremente, estado diferente de amor e paz... Esse é o meu torrão querido, e por todos reconhecido, cartão postal do meu país.
Ó meu Rio Grande do Sul, tenho orgulho de ter nascido aqui, sangue forte, aguerrido e bravo! A história, a guerra dos farrapos, tudo isso dá alusão ao cenário gaúcho. Povo que sobreviveu, que soube dizer NÃO aos altos impostos "não adiantou muita coisa..rsrsrs". Influenciando a República rio-grandense, onde temos bandeira e brasão próprios. Onde temos identidade de caráter republicano.


História do Rio Grande do Sul, seus primeiros habitantes, os costumes que o povo gaúcho segue até os dias de hoje.


Alguns dos costumes mais tradicionais dos gaúchos como o churrasco e tomar chimarrão são heranças indígenas. Por isso, o conhecimento sobre esses primeiros habitantes dos pampas se torna fundamental para a compreensão da história do Rio Grande do Sul.


Os indígenas que viviam nas terras onde hoje é o Rio Grande do Sul, antes da chegada dos europeus, pertenciam a três grupos: os guaranis, os jês e os pampianos.

Os guaranis ocupavam o litoral, a parte central até a fronteira com a Argentina, os jê habitavam parte norte junto a Santa Catarina e os pampianos se localizavam ao sul junto do Uruguai.
            Os guaranis também conhecidos como tape, arachane e carijó eram o grupo indígena mais numeroso da região. Habitavam principalmente os vales dos rios e as margens das lagoas, onde a caça e a pesca eram mais abundantes. Os guaranis coletavam diversos tipos de moluscos, frutos e raízes e cultivavam principalmente o milho e o aipim, mas também plantavam feijão, abobora e batata. Suas moradias tinham uma estrutura de madeira cobertas com fibras vegetais, em geral de base circular. Essas habitações denominadas de ocas eram habitadas por diversas famílias com grau de parentesco entre si. Uma aldeia, normalmente era formada por três a seis ocas. Os guarani foram os grupos que formariam mais tarde os povos missioneiros, catequizados pelos jesuítas espanhóis.

            Os índios do grupo jê que ocupavam o planalto Norte-Riograndense. Os kaingang que constituem a maior parte dos indígenas que vivem hoje em terras gaúchas faziam parte desse grupo. Os jê viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Também praticavam a agricultura, cujo principal produto era o milho. Para se proteger do frio moravam em casas “subterrâneas”. Eles cavavam buracos no chão, que tinham aproximadamente dois metros de profundidade e cinco metros de largura e protegiam esse buraco com um telhado feito de galhos de árvores cobertos por ramos de palmeira. Os jê foram sendo expulsos de suas terras pelos brancos que iam chegando ao território. Muitos de suas aldeias foram simplesmente massacradas. No século XIX, os poucos jê que sobraram e que haviam sido um dia os senhores do planalto, foram obrigados a viver em pequenas reservas.

            Os pampianos, grupo formado principalmente pelos charruas e minuanos, eram o povo indígena menos numeroso. Viviam principalmente nos campos e em áreas com bastante água, pois nelas haviam abundancia de recursos para a pesca e caça. Diferentemente dos guarani e jê, os pampianos não praticavam a agricultura. Viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes e logo incorporaram os animais trazidos pelos europeus à sua vida. Os cavalos eram utilizados como meio de transporte e para auxiliar na caça. O gado bovino servia de alimento. Com a ocupação de suas terras por portugueses e espanhóis, os pampianos foram obrigados  a ir cada vez mais para o interior. A escassez de recursos provocou a fome, e a situação se agravou com as epidemias e as guerras. Muitos deles foram trabalhar nas fazendas dos colonizadores europeus. Os pampianos que restaram foram massacrados por tropas uruguaias na década de 1830.
Dos grupos indígenas que habitavam o Rio Grande do Sul à época da chegada dos europeus restam somente 40 mil, dos quais somente 13 mil vivem nas reservas ou em aldeias. Os pampianos foram completamente dizimados ainda no século XIX. Os poucos jê que restaram pertencem ao grupo kaingang e os guarani tentam sobreviver e enfrentam diversas dificuldades, principalmente em relação a demarcação de suas terras.

            As áreas destinadas aos kaingang estão relativamente demarcadas. Elas, no entanto, são muito pequenas para o numero de índios que nelas habitam. Isso ocorre porque as reservas originais criadas no século XIX, perderam grande parte de sua área devido a invasão de pecuaristas e extrativistas e ao assentamento de colonos. Ainda hoje, os índios disputam suas terras com os agricultores que foram assentados entre as décadas de 1940 a 1960. Além disso, o constante uso do solo acabou o degradando, tornando a produção insuficiente para alimentar as famílias. Tal situação faz com que a maioria dos kaingang viva na miséria e muitos até passam fome.

            Os guaranis hoje são pouco mais de mil que vivem no Rio Grande do Sul, a maioria no litoral. A constante migração dos guaranis dificulta a comprovação histórica com as áreas que eles habitavam e a sua demarcação. Por isso muitas famílias de guarani vivem hoje ao longo das rodovias.(Adaptado de Felipe Piletti - História Regional - Rio Grande do Sul).



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Kovalick raiz Kowalik


Simples assim
kowalik
 



 









De origem eslava, os sobrenomes nativos poloneses foram criados a partir de três grupos:
* Profissão do pai ou raízes famíliar;
* Os que derivam de apelidos, como animais da região de batismo, árvores ou coisas      relacionadas;
* Os que derivam de aldeias e regiões (topônimos).






Mapa da região de Stopnica na Polonia, origem do sobrenome Kowalik=kovalick.

O sobrenome surgiu devido à passagem somente do nome para identificar famílias, 
assim vários nomes iguais passavam a tornar-se uma grande confusão, fazendo com 
que fosse necessário um complemento, ou seja, o sobrenome para que fosse melhor 
identificar cada uma das famílias, delimitando aqueles que pertenciam a um 
determinado “grupo” familiar.


Os idiomas eslavos usam muitos sufixos para formar sobrenomes como por exemplo Kowal ( que significa ferreiro). O idioma polonês pode somar vários sufixos em um mesmo nome. Então por parte do mesmo nome de KOWAL temos Kowalsk, Kowaliwski, Kowalak, Kowalkowski, kowaliki, kowalik, etc. Ou seja, se tem Kowal como radical significa que sua origem foi de um profissional metalúrgico da época... rsrsrs  
Durante a idade média, portanto antes dos anos 1400, as pessoas possuíam apelidos, alguns depreciativos, alguns pornográficos até, outros, nomes próprios de origem eslava ou bíblica. Antes da adoção do uso dos sobrenomes, como hoje os conhecemos, aqueles apelidos e nomes eram acompanhados da denominação da propriedade rural . Os pobres e camponeses não tinham sobrenomes foi em 1600 que iniciou a prática e costume de usar sobrenomes conforme os grupos citados, esse processo durou por vários séculos.

O sufixo não quer dizer muita coisa, mas pode ser relacionado a região , por exemplo o sufixo ak, é típico da Polônia ocidental, o sufixo ski é de origem nobre, mas isso nos tempos de reis.

Com sobrenome de fufixo=cki, na época aproveitavam para fazer essa variação fonética e registravam-se como ski para tornar-se de origem nobre. Rsrsrs. Essa variação aconteceu no século 19, com o término da idade média, onde a maioria da população queria apresentar sobrenome de nobreza.

Ainda, segundo o professor Luciano Celinski, do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, os sobrenomes POLONESES têm muita história. Os sobrenomes em "SKI", "CKI", "IC" e "ICZ" não existiam antes do século XV (anos 1400). O que leva a supor que os demais são mais antigos que aqueles. Mas permite também concluir que estudos genealógicos de linhagens familiares ainda existentes podem chegar a retroceder cinco séculos.
Naqueles primórdios, apenas o filho primogênito herdava o sobrenome paterno (bem como o brasão original). Os demais, deveriam constituir novas linhagens de famílias (e brasões).



A RAIZ MODIFICADA


 No dia a dia da vida dos descendentes de poloneses no Brasil é comum se deparar com a dificuldade em se escrever e pronunciar os sobrenomes.


De um modo geral, os imigrantes europeus mantiveram seus sobrenomes no Brasil mas, considerando que na época da grande imigração que se deu entre 1870 e 1890 não haviam pessoas preparadas para receber este grande contingente de imigrantes, uma grande porção de sobrenomes tem erros de grafia, que foi o caso de Kowalik,  alterando muitas vezes totalmente a pronúncia.  


Isto não aconteceu somente com os poloneses, mas também com italianos, alemães e tchecos principalmente, e muito pior com sobrenomes russos, ou ucranianos que eram originalmente escritos em alfabeto cirílico.


As línguas da Europa são muito diversificadas, pertencentes à grupos linguísticos diferentes, como os latinos (português, espanhol, italiano e francês), os anglo-saxônicos (alemão, holandês e inglês) e os eslavos (polonês, russo, ucraniano, búlgaros e húngaros). Para os ucranianos, búlgaros e russos, ainda pesa a escrita cirílica, muito diferente da latina.



PTAKA= pássaro em polonês.
http://ptaki.info/kowalik

Muitas traduções relaciona o sobrenome Kowal ao pássaro  da família Sittidae. Foi onde eu tive uma dúvida e um amigo descente de polonês orientou-me na pesquisa. Esse pássaro é como o nosso pássaro Araponga pelo qual tem o canto igual ao ferreiro antigo, como se estivesse batendo o martelo na bigorna. Está explicado a relação entre a profissão de ferreiro e o pássaro que a homenageia o meu sobrenome Kowal.  Fiquem bem, um abraço.


sábado, 26 de julho de 2014

Sul do Brasil - SC

Tentarei não fazer uma bíblia... hihihih escrever sobre o estado de Santa Cantarina é mágico, é maravilhoso é AMOR! Tudo de bom! Santa Catarina é o  único estado brasileiro em que neva todos os anos.

Santa Catarina, porque esse nome?

Por muitos anos: historiadores, pesquisadores discutiram as verdadeiras razões do nome de Santa Catarina que inicialmente foi dado a ilha que hoje é Florianópolis, a capital do estado.
A primeira denominação oficial trata-se de Santa Catarina de Alexandria virgem e mártir festejado pela Igreja Católica no dia 25 de novembro.
Os portugueses tinham o costume de dar o nome as terras descobertas conforme o calendário religioso. Levando em consideração a essa versão, eles chegaram a ilha no dia 25 de novembro e deram o nome do santo do dia ”Santa Catarina.
A denominação “Santa Catarina”,existe dúvidas quanto a sua origem, tendo duas versões:

1ª) Sebastião Caboto que teria consagrado a ilha, quando por lá passou entre 1526 e 1527. Ele quis prestar homenagem a sua esposa Catarina Medrano com quem se casara em segundas núpcias. Atribuiu o nome de batismo de sua esposa á ilha quando publicou mapas de sua viagem.

2º) Lá pelo ano 1675 estabeleceu-se na ilha de Santa Catarina o paulista Francisco Dias Velho, que ergueu uma igreja em louvor de Nossa Senhora do Desterro. A ele se atribui a mudança do nome da Ilha dos Patos para Ilha de Santa Catarina, em invocação a Santa Catarina de Alexandria, ao que consta, uma filha dele tinha o nome. É por isso que o estado de Santa Catarina tem esse nome, já que é um empréstimo ao da ilha.

Florianópolis.






 A cidade também chamada de ilha mágica, é um dos destinos mais importantes do sul do Brasil. Colonizada pelos imigrantes açorianos, a capital mantem suas pequenas  vilas as manifestações culturais e religiosas trazidas pelos portugueses. As heranças estão preservadas na arquitetura, no artesanato em cerâmica e renda. A ilha costeira é um convite irrecusável a conhecer todos os cantinhos, oferece uma diversidade de atrações, geográficas e culturais como belíssimas praias, passeios de barcos, paisagens rurais, muitas cachoeiras pela mata atlântica, florestas de araucárias da serra geral, compras, artesanato, muita coisa boa num só lugar. Lógico que as praias são os maiores atrativos da região sendo privilegiada pela natureza exuberante, caprichosamente desenhada. È um convite irrecusável aos prazeres da vida. 

São muitos os povos que formaram o povo catarinense – portugueses, africanos, índios, alemães, italianos, ucranianos, poloneses, tiroleses... Essa herança cultural é notável na arquitetura, na gastronomia, no folclore, na religião, no colorido das roupas, nas manifestações artísticas e nos festivais que celebram suas tradições.

   Joinville



 Conhecida como “Cidade das Flores” e “Cidade dos Príncipes”, atrai visitantes o ano todo, especialmente durante a realização do Festival de Dança e da Festa das Flores, eventos anuais. Capital brasileira da dança, Joinville é a única cidade do mundo a sediar uma filial do Teatro Ballet Bolshoi de Moscou, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.


Planalto norte


Onde se enfileiram as cidades de Campo Alegre, São Bento do Sul e Rio Negrinho. Casas que lembram imigrantes alemães e poloneses espalham-se por campos de araucárias e pelos núcleos urbanos. Vale um passeio a Itaiópolis, alguns quilômetros a Oeste, onde se concentra importante colônia de descendentes de imigrantes poloneses e ucranianos. Passeio de maria-fumaça pelo norte da serra catarinense ...


Oeste catarinense


Anita Garibaldi cidade do Oeste Catarinense, localizada a  80 km da cidade de Lages, como passar em branco a cidade onde meu querido namorado nasceu. Um pouquinho da historia:

Anita Garibaldi (1821-1849) foi a "Heroína dos Dois Mundos". Recebeu esse título por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu marido Giuseppe Garibaldi, de diversas batalhas. Lutou na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), na Batalha dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo, na Itália. Corajosa e dedicada, Anita foi homenageada em Santa Catarina com o nome de dois municípios: Anita Garibaldi e Anitápolis. Em Salvador foi homenageada com o nome de uma avenida; em Curitiba com o nome de uma praça e em diversas cidades com nome de ruas.
Anita Garibaldi (1821-1849) nasceu em Laguna, Santa Catarina, no dia 30 de agosto de 1821. De família portuguesa, veio dos Açores para Santa Catarina. Filha de Maria Antônia de Jesus e Bento da Silva, modesto comerciante da cidade de Lages.
Anita Garibaldi, com a morte de seu pai, foi obrigada a casar com o sapateiro Manuel Duarte de Aguiar. No dia 30 de agosto de 1835, com apenas 14 anos, casa-se na Igreja Matriz de Santo Antônio dos Anjos. O casamento durou apenas três anos, o marido se alistou no exército imperial e Anita voltou para casa de sua mãe.
Em 1835, desembarca no Rio de Janeiro, o guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi. Nesse mesmo ano participa da Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), onde conheceu Anita Ribeiro da Silva, que também lutava na revolução. Anita, já unida a Garibaldi, participou ativamente do combate em Imbituba, Santa Catarina e da batalha de Laguna onde carregou e disparou um canhão.
Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas do Império. Grávida de seu primeiro filho, foi informada que seu marido havia morrido. Inconformada, conseguiu fugir a cavalo e saiu a sua procura, localizando o marido na cidade de Vacaria. No dia 16 de setembro de 1840 nasce seu filho Domênico Menotti. O casal teve mais dois filhos, Teresita e Ricciott. Em 1842 casam-se na paróquia de San Bernardino. No mesmo ano eclodiu a guerra contra a Argentina, onde Garibaldi comandou a frota uruguaia.
Em 1847, Anita acompanha o marido, que volta para Itália, levando seus três filhos. Giuseppe permanece em Roma onde realizavam-se as primeiras manifestações públicas que resultariam nas lutas pela unidade e independência da Itália. Anita e seus filhos seguem para Nice, na França. Depois de vários combates, Garibaldi viaja para Nice, onde encontra-se com Anita, seus filhos e sua mãe.
Em 1849, Garibaldi e Anita seguem para os combates em Roma, mas são perseguidos e durante a fuga, próximo a província de Ravenna, Anita é acometida por febre tifoide e não resiste.
Anita Maria de Jesus Ribeiro morre no dia 04 de agosto de 1849. Em Roma, na colina de Gianicolo, foi erguido um monumento equestre, onde está enterrado seu corpo.
Anita guerreira, sem palavras...

                                                                   Águas do Rio Uruguai.

Ao longo dos rios Uruguai e Chapecó, fontes de águas termominerais possibilitaram a diversos municípios o desenvolvimento de uma nova vocação econômica, voltada para o turismo: Águas de Chapecó, Palmitos, São Carlos, Piratuba, Quilombo e Caibi.


Tanto na região de Chapecó e Xanxerê, quanto na de São Miguel do Oeste, mais próxima da fronteira da Argentina, existem parques ecológicos, grandes cânions e rios com corredeiras onde é possível realizar programas de ecoturismo e aventuras radicais em modalidades diversas como trekking, canyoning, rapel, cascading, mountain bike, vôo livre, rafting e canoagem.

                                                                 Piratuba


Fonte de águas termo minerais existentes em alguns municípios, faz dessa região de Piratuba um convite ao lazer e descanso em meio a natureza para toda a família principalmente para o turismo da terceira idade, com uma rede hoteleira qualificada. Com funcionamento o ano inteiro, eu fui no outono, já meu namorado levou seus pais em pleno janeiro, estava bom, pena que água é muito quente para a estação verão,onde atemperatura da água é de 38ºC. Amo muito tudo isso!!! 




sexta-feira, 25 de julho de 2014

Sul do Brasil - PR




Berço da colonização Polonesa.
Bom dia! Vamos viajar? Que tal conhecer os principais pontos turísticos do sul do Brasil, você vai se surpreender com a cultura européia que o lugar pode oferecer entre histórias, arquitetura,culturas e culinária de imigrantes locais.



Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul esses três estados compõem a região sul do Brasil. Para saber quais os melhores pontos turísticos a ser conhecido em um determinado estado, você precisa saber qual o melhor roteiro que combina com seu estilo. Turismo eco-rural, turismo sol e praias, turismo cultural em fim.
O meu estilo é bem diversificado, gosto de tudo. Começarei pelo Paraná onde parada obrigatória são as cataratas do Iguaçu. Foz do Iguaçu está localizada na tríplice fronteira ( Brasil, Argentina e Paraguai),  é um dos lugares mais lindos do mundo.
 Com riqueza natural incomparável, o parque nacional abriga as famosas cataratas oferece aventuras em trilhas, rafiting, rapel, passeios de barcos em meio a quedas d` água, passeios de helicóptero. Outra grande atração é a visita a maior hidrelétrica em produção de energia. É um verdadeiro corredor de biodiversidades de ecossistemas em fauna e flora.

Curitiba língua guarani significa muito pinhão, fruto comestível da araucária. Árvore característica da região serrana, é uma cidade deslumbrante, difícil de encontrar definição. O Jardim botânico em estilo francês uma das atrações mais populares da cidade com flores, música, lagos e caminhos encantadores. É um verdadeiro caldeirão cultural. Modelo de urbanização, educação, meio ambiente a cidade transpira história, por causa da forte imigração europeia.
                                               Jardim botânico
                                                        Prefeitura
                                              Araucária
 
                                            Cataratas do Iguaçu.

CRUZ MACHADO

O Município de Cruz Machado é um dos pioneiros na imigração polonesa no Paraná no ano de 1870. Tem um filme chamado “Nossa história, nossa vida.” Realizado por descendentes de poloneses, que postarei aqui em forma de documentário. O filme inteiro eu não olhei, possui a triste realidade de um povo enganado, pois não gosto de coisas ruins, como doenças, fome e mentiras. Para atrair os imigrantes o Governo brasileiro mentia sobre a terra prometida, dizendo que a América era um paraíso, e chegando aqui os imigrantes desapontavam-se com a triste realidade do local.




MEMORIAL UCRANIANO






O Memorial Ucraniano presta homenagem aos imigrantes ucranianos de Curitiba. Inaugurado em 1995, ano em que se comemorou o centenário da chegada desses imigrantes a Curitiba.
O conjunto do Memorial é composto, principalmente por uma réplica da igreja de São Miguel Arcanjo Todas as construções feitas com madeira encaixada. Festas típicas e apresentações folclóricas acontecem no Sábado de Aleluia (a Benção dos Alimentos). Em agosto, a Festa Nacional da Ucrânia. Em outubro, a Festa da Colheita. Em novembro, a Festa de São Nicolau.
São Miguel foi construída, no final do século 19, pela comunidade de imigrantes ucranianos da Serra do Tigre, no município de Mallet, Paraná. Uma das construções ucranianas mais antigas do Brasil. Segue um estilo arquitetônico bizantino, tradicionalmente usado nas igrejas ortodoxas eslavas. Possui cúpula oitavada de bronze e um campanário externo. A réplica da igreja não tem função religiosa. No seu interior são expostos ícones religiosos, uma coleção de pessankas e artesanato ucraniano.


CASA GOMM


O Bosque Maria Luísa Gomm localiza-se numa área privada, no centro do bairro do Batel. A área foi inicialmente adquirida pela família Gomm em 1906, onde se construiu uma casa de pinho de araucária para moradia da família. O Bosque ainda mantém preservado uma área de mata atlântica nativa. A casa, restaurada, tornou-se o Espaço Pedagógico-Cultural Casa Gomm-Embap, onde funciona parte da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

Casa Gomm construída em 1906, em estilo arquitetônico da Nova Inglaterra (EUA). Também serviu de sede para o consulado da Inglaterra, em Curitiba. Atualmente restaurada, foi e re-inaugurada em junho de 2004 como o Espaço Pedagógico-Cultural Casa Gomm-Embap. No processo de restauração a casa foi relocada da sua antiga posição próxima da Avenida do Batel, para a entrada pela Rua Bruno Filgueira.



BOSQUE DO PAPA



Sete casas construídas pelos poloneses, com troncos de pinheiro encaixados, foram transportadas do entorno de Curitiba para o Bosque. Calçadas de pedra, equipamentos e utensílios usados pelos poloneses, como uma carroça e uma pipa de azedar repolho, são expostos para visitação.
Realiza-se anualmente, no Bosque do Papa, eventos culturais de tradição polonesa, como a Swieconka(Benção dos Alimentos), no Sábado de Aleluia e a festa de Nossa Senhora da Czestochowa, em agosto.
A Casa dos Troncos, uma construção de imigrantes poloneses de 1883, doada e relocada para o Bosque, foi transformada na Capela de Nossa Senhora de Czestochowa, em homenagem à padroeira da Polônia.
O Bosque também conta com trilha ecológica, ciclovia, palco, loja de artesanato e uma casa de chá, ao estilo polonês.
O Memorial da Imigração Polonesa, em Curitiba, está instalado nas clareiras do Bosque. Reconstitui-se o ambiente em que viveram os pioneiros imigrantes poloneses, que chegaram em Curitiba por volta de 1871. É um museu ao ar livre que traduz a luta, as crenças, as tradições e estilo de vida daqueles imigrantes.
                                             Casa tradicional polonesa.
                                                         Portal polonês



Os imigrantes poloneses chegaram ao Paraná por volta de 1871. Estabeleceram-se em várias regiões do Estado como: Ivaí, Araucária, São Mateus do Sul, Mallet, Cruz Machado, Contenda, Tomaz Coelho, Rio Claro, Reserva e Irati.
Em Curitiba, eram a maior colônia polonesa no Brasil. Fixaram-se em núcleos coloniais em áreas dos atuais bairros de: Pilarzinho, em 1871; Abranches, em 1873; Santa Cândida, em 1875; Lamenha, Santo Inácio, Órleãns, D.Pedro II, Dona Augusta, em 1876; Ferraria, antiga Rivière, em 1877; Murici, Zacarias, Inspetor Carvalho e Coronel Accioly, em 1878.
Os imigrantes poloneses dedicaram-se principalmente à agricultura. Difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas. Contribuíram para o desenvolvimento de Curitiba e do Paraná.

Muitas das tradições polonesas são apresentadas no Bosque do Papa, em Curitiba.

Grupo Folclórico Polonês Wis£a. Fundado em 1928 pelo professor Tadeusz Morozowicz, teve continuidade até a época da nacionalização Getulista, que coibiu manifestações estrangeiras no início da Segunda Guerra Mundial. O grupo foi reorganizado em 1953, nos festejos do centenário do Paraná, e oficializado em 1960. O Wis£a foi considerado pelo governo polonês um dos mais autênticos grupos folclóricos poloneses, além fronteira, o que lhe valeu a comenda "Oscar Kolberg", considerado o "pai" do folclore polonês.