quarta-feira, 19 de março de 2014

DNA esquisito


Porque as pessoas se isolam?
Genético e fator social.
Transtornos Excêntricos ou Estranhos






Os indivíduos que estão neste grupo, costumam ser apelidados como ESQUISITOS, isolados socialmente, frios emocionalmente, inexpressivos, distantes e muito desconfiados. Este grupo está mais propenso a desenvolver sintomas psicóticos.


  • Transtorno de personalidade esquizóide ― Indivíduos isolados socialmente, não expressam ou vivenciam emoções como alegria ou raiva, frios emocionalmente, indiferentes e não fazem questão de manter laços afetivos com outras pessoas, sendo assim, vistos como independentes emocionalmente. São muito introspectivos, e muitas vezes não têm amizades. Não anseiam por tais relacionamentos e geralmente preferem viver sozinhos e isolados. (Não confundir com depressão nervosa grave.)
    Transtorno de personalidade esquiva ― Indivíduos que são excessivamente tímidos, com grande ansiedade na vida social, sendo que frequentemente carregam um sentimento de inferioridade em relação às outras pessoas. Via de regra, têm uma baixa auto-estima e temem serem ridicularizados ou criticados em público. Na realidade, anseiam contato íntimo entre as pessoas, mas com medo de serem ridicularizados, envergonham-se e se isolam socialmente. Eles podem evitar festas, lugares cheios de pessoas e outras ocasiões sociais que poderão ser o centro das atenções, sendo que muitas vezes não têm amigos. Por vezes, carregam grande sofrimento pois têm uma grande vontade de se relacionar com outros, mas não conseguem por conta da vergonha e timidez excessiva que enfrentam.
    Segundo dados do IBGE, nos últimos 20 anos, no Brasil, o número de casas habitadas por uma única pessoa passou de 7% para 12%. O ser humano não nasceu para viver sozinho e que não existe desenvolvimento humano sem vínculos entre os diversos grupos sociais, isso já foi comprovado pele Antropologia e hoje é senso-comum.
    O sentimento de solidão é um alerta para a busca de companhia, assim como a fome e a sede são alertas que o corpo está precisando de alguma coisa. Ter um grupo de amigos é uma necessidade do ser humano. Contudo, se sentir sozinho em alguns momentos significa ter uma vida saudável. Todos nós, todos os dias, podemos entrar e sair do estado de solidão. E isso é super normal.


O que causa?

Sobre a causa da esquizofrenia só sabemos duas coisas: é complexa e multifatorial. O cérebro, por si, possui um funcionamento extremamente complexo e em grande parte desconhecido. Essa complexidade aumenta se considerarmos, e temos de considerar, que o funcionamento do cérebro depende do funcionamento de outras partes do corpo como os vasos sangüíneos, o metabolismo do fígado, a filtragem do rim, a absorção do intestino, etc. Por fim, se considerando outras variáveis nada desprezíveis como o ambiente social e familiar, a complexidade se torna inatingível para os recursos de que dispomos. Provavelmente a esquizofrenia é resultado disso tudo. Na história da Medicina as doenças foram descobertas muitas vezes pelos grupos ou atividades de risco. As pessoas que passavam em determinado local e contraíam doenças comuns àquela região abriam precedentes nas pesquisas. Locais onde o solo era pobre em iodo, as pessoas adquiriam bócio; locais onde havia certos mosquitos as pessoas podiam adquirir malária, dengue, febre amarela. Locais infestados por ratos, adquirir leptospirose. Com a esquizofrenia, nunca se conseguiu identificar fatores de risco, exceto o parentesco com algum esquizofrênico. Este fato dificulta as investigações porque não fornece as pistas nas quais os pesquisadores médicos precisam se basear para pesquisar. Como não há pistas, somos obrigados a escolher um tema que por intuição pode se relacionar à esquizofrenia e investigá-lo. É isto que tem sido feito.

Teoria Bioquímica


A mais aceita em parte devido ao sucesso das medicações: as pessoas com esquizofrenia sofrem de um desequilíbrio neuroquímico, portanto falhas na comunicação celular do grupo de neurônios envolvidos no comportamento, pensamento e senso-percepção.