Lendo uma publicação do Frei Jaime Bettega, achei
interessante e compartilho aqui esse texto com vocês:
“Viver é avançar, é ampliar horizontes, é
visualizar o infinito”. O valor da vida é incalculável, existir é uma dádiva!
Porém a vida está em nossas mãos.
Há pessoas que se escondem atrás dos medos, das
desculpas, sem coragem do que encontrará lá na frente, e muitas vezes desistem...
Ninguém se realiza plenamente olhando apenas
para o solo, temos que ter uma direção, um sentido, uma meta, ter sonhos, sem esses
nunca vamos avançar na vida.
“O lugar mais alto de uma pessoa atingir
é ser ele mesmo, em cultivar e plantar o amor, a bondade, e a generosidade”.
Quando nutrimos o coração e a mente estamos
também nos fortalecendo e evoluindo em direção à paz, a harmonia e ao
verdadeiro sentido da vida, mas principalmente ao bem-estar. Um dia você ainda
vai olhar para trás e ver que os problemas eram, na verdade, degraus que te
levaram à vitória.
Muitas vezes o tempo é o melhor remédio,
quando tudo parecer errado, precisamos traçar novos objetivos, em busca de
novos ares e pensar que coisas novas virão. Tudo na vida existe um motivo.
Então viva, avance, renove sua coragem todos os dias, amplie conhecimentos, se
errou não desista, não fique com os braços cruzados, calma, tudo serve de
experiência estamos toda hora aprendendo algo novo. Ser feliz é para quem tem
coragem.
Ana Kovalick na reconstrução da caridade. A falta de amor é a maior de todas as pobrezas. Madre Teresa de Calcutá O
senhor feudal, nobre e solitário
O sultão mimado,
O guerreiro sem causa
A mulher sem filhos...
Às vezes fico muito triste com a vida e com as coisas que acontecem ao meu
redor e acabo me sentindo entediado. Quero muito mudar tudo isso, mas muitas vezes me sinto sem
forças...
A aparente esterilidade da vida e a solidão são a grande sombra do caminho de
vida desta pessoa que, estando nesta sintonia, não se sente realizada. Às vezes
inclusive vem a sensação de ter tudo e de não ter nada ao mesmo tempo. É
preciso tomar cuidado para não perder a motivação.
Saiba que um dia você, que
está nessa sintonia já teve tudo a seus pés e fez mau uso das suas
possibilidades. Agora é hora de enfrentar dificuldades para aprender a
valorizar a vida e tudo o que ela lhe oferece. Lembre-se
que todas as situações são passageiras e que dias melhores virão. Tenha
e cultive a sua fé.
O desafio é: Abrir o coração, expandir a sua luz e aprender com os semelhantes,
porque em vidas passadas, você tendo sido uma pessoa de grande poder e
prestígio, não enxergou as necessidades alheias e não ajudou quem poderia ter
ajudado; com isso seu coração se fechou e você acabou se tornando uma pessoa
muito exigente e triste para consigo mesma. Agora é hora de arregaçar as mangas
e se colocar em atividades simples que lhe tragam alegria. Experimente cuidar
de suas plantas, aprender a cozinhar ou até mesmo experimentar uma receita
diferente no jantar. As alegrias simples trazem grande felicidade...
Trabalhe a sua cura: O caminho de cura desta alma que escolheu para si mesma a
provação de já ter tido muita coisa e de não fazer bom uso do poder que já
usufruiu em vidas passadas, é procurar oferecer parte do seu tempo ao serviço
voluntário. Abrir-se ao próximo e tentar perceber como as pessoas reagem aos
desafios que a vida apresenta é um excelente remédio para a falta de prazer de
viver. Tenha a certeza de que essa abertura para o próximo trará a você muita
alegria e paz.
Um dia eu espero um aperto de mão, como dizia
o saudoso Chico Xavier, não sejamos egoístas, faça o bem sem obter nada em troca.
Deus sabe de tudo, entende meus propósitos, sabe da minha alma, é Nele que eu acredito e deposito toda minha confiança. Fique bem, Ana Paula Kovalick.
Em meados do século XX, havia uma área entre duas
cidades, chamada Areal ( terreno de areia), que era utilizada para práticas de
esportes. Em 1940 quando foi realizada a demarcação dos limites entre os dois
países e utilizando o método vigente da época o “divisor de águas”, as águas
uniam-se justamente no Areal. Foi então que surgiu a grande ideia de construir
um parque binacional para uma perfeita integração entre os povos de dois
países. A pessoa que caminhar pelo parque estará no Brasil e ao mesmo tempo no
Uruguai.
O Parque Internacional foi inaugurado em 26 de fevereiro
de 1943, em plena Segunda Guerra, enquanto na Europa por causa da guerra os
países se digladiavam e se dizimavam... Aqui na América do sul acontecia o
contrário eles se uniam na construção de uma área de lazer para o bem comum
entre os povos.
Sua construção tem traços marcantes da Maçonaria, que
contribuiu fortemente para realização do Parque com três planos de manifestações ( físico, astral e espiritual).
No centro do Parque encontra-se o Chafariz, com águas
luminosas e coloridas, inspirado na Revolução francesa simbolizando igualdade.
O Parque Internacional é um símbolo e orgulho para todos
nativos da região e pelos turistas que ali visitam para fins comerciais, turístico e
familiar.
Estive na segunda quinzena
de agosto de 2014, para fins de visitação familiar e na oportunidade resolvi
passear pelo Parque Internacional, onde tenho muitas recordações da infância, os
arbustos (Marmelinos ou Buxus sempervirens) de origem mediterrânea, tinham formas e desenhos.
Foto meramente ilustrativa
Comerciantes
locais vendiam rapaduras de amendoim bem quentinhas que na época de minha infância a
carrocinha era puxada por um animal (burrinho), essas rapaduras eram tão famosa quanto o
cavalinho da praça. Onde as crianças tiravam fotos. Quem não tem uma foto em
cima daqueles cavalinhos de praça? Ou no obelisco?
Para minha surpresa, encontrei um vendedor de rapadurinha.
Ao entrar pelo parque me deparei ao abandono, muito mal
cuidado, o relógio do obelisco há anos está parado ( indicando que ali tudo
parou mesmo), estruturas sofridas pela ação das intempéries, lixo nas área
verdes, lâmpadas quebradas os bancos sujos nem dá para sentar, nada agradável não
sei se é cultural ou culpa da secretaria do meio ambiente ou problemas de
gestão do Parque pela falta de manutenção.
É um parque charmoso, principal ponto turístico, marco da
união entre países, um belo recanto verde, as árvores lindas e históricas. Recanto
verde para tomar chimarrão, fotografar e fazer caminhadas. É triste ver um
local que poderia ser melhor cuidado. O fato que é um verdadeiro descaso e
abandono.
Corrigir projetos e revisar o poligonal do Parque que
está dividido em três partes, mas os principais eventos de manifestações culturais
só ocorrem na primeira parte ao longo do Largo Hugolino Andrade, deixando de
lado as outras. Deixo aqui a minha sugestão de lazer e conservação. Revitalizar
é preciso, conservando sempre esse que é patrimônio binacional que muito serviu de orgulho para o Brasil e
Uruguai. Principalmente para nós, filhos da fronteira mais irmã de todas. Fique
bem, Ana Paula Kovalick.
Dois Países, duas bandeiras, um só sentimento, uma só língua PORTUNHOL= Português e Espanhol.
São pequenos
acontecimentos diários que fazem a vida espetacular e valer a pena de ser
vivida.
(Dirk Wolter)
Valorizemos o que é vistoso, o que faz volume, o que se destaca... Sempre
digo que o que brilha, muitas vezes não é ouro... Pois, o que é pequeno, simples
e singelo passa despercebido e pode valer mais que diamante.
Inicie prestando atenção nas pequenas coisas,
sempre há algo extraordinário, um detalhe quase invisível. Não deixe
seus olhos fixo naquilo que tem muito volume. Acostume-se a valorizar as
pequenas coisas do dia-a-dia. Exercite pequenos gestos, só assim a vida será
grandiosa. Como é simples viver e tem gente complicando demais coisas tão
simples.
Iremos então, observar a vida com os olhos do coração, a lição que cada
situação nos ensina, e perceber que tudo tem uma razão para acontecer, é por
meio dessa observação que nos damos
conta de que é bom fazer uma pausa em nossa busca pela felicidade e
simplesmente ser feliz. Fique bem, Seja feliz. AnaPaula Kovalick
Plante seu jardim e colherá flores. "Ciclos se fecham, pessoas se encontram, lembranças se vão, estações mudam, o relógio acelera, surpresas nos brindam, somos a melhor resposta para nós mesmos".
“Aquilo que pedimos
aos céus, na maioria das vezes, encontra-se
nas nossas mãos.”
Ninguém entra em sua vida por engano, não existem erros
nos planos de Deus!
Para tudo existe um motivo, uma razão, há sempre um
significado para cada pequeno ato, talvez não possa ser visto com clareza no
primeiro instante, mas tudo tem seu tempo determinado, há tempo para tudo.
Embora não entendamos muitas coisas, sabemos que no fundo há esperança e
solução para qualquer problema.
Então, a vida é feita de momentos bons e ruins, e o que
temos que passar será inevitável, faremos a nossa parte, da melhor forma
possível.
Estamos sujeitos a reagir mal a qualquer acontecimento inesperado.
Nada é tão ruim quanto ser pego de surpresa por algo completamente
desagradável, temos que ter cuidado para não tropeçar em nossos ressentimentos,
sejamos então, flexíveis e agir de acordo com que você acredita. E não
perdereis tempo e nem energia em discussões inúteis. Tudo é tão perfeito que
existe uma razão para eu estar escrevendo isso.
Pois, eu acredito que tudo que
acontece na vida tem um propósito definido e dará respostas as suas perguntas.
Cada coisa tem seu tempo, hoje podem ser obscuras, mas elas ficarão mais claras
em seu determinado tempo e no seu devido lugar. Fique bem, um abraço. Ana Paula
Kovalick.
É o meu Rio Grande do
sul, céu, sol, sul, terra e cor... Onde tudo que se planta cresce e o que mais
floresce é o A M O R...
Esse povo é especial aguerrido e bravo... Às várzeas
e canhadas e tuas coxilhas refletem maravilhas ao teu redor, ao povo que te
canta alegremente, estado diferente de amor e paz... Esse é o meu torrão
querido, e por todos reconhecido, cartão postal do meu país.
Ó meu Rio Grande do Sul, tenho orgulho de ter nascido
aqui, sangue forte, aguerrido e bravo! A história, a guerra dos farrapos, tudo
isso dá alusão ao cenário gaúcho. Povo que sobreviveu, que
soube dizer NÃO aos altos impostos "não adiantou muita coisa..rsrsrs". Influenciando a República rio-grandense,
onde temos bandeira e brasão próprios. Onde temos identidade de caráter
republicano.
História do Rio Grande do Sul, seus primeiros habitantes, os costumes que o povo gaúcho segue até os dias de hoje.
Alguns dos costumes mais
tradicionais dos gaúchos como o churrasco e tomar chimarrão são heranças
indígenas. Por isso, o conhecimento sobre esses primeiros habitantes dos pampas
se torna fundamental para a compreensão da história do Rio Grande do Sul.
Os indígenas que viviam nas
terras onde hoje é o Rio Grande do Sul, antes da chegada dos europeus,
pertenciam a três grupos: os guaranis, os jês e os pampianos.
Os guaranis ocupavam o litoral, a parte
central até a fronteira com a Argentina, os jê habitavam parte norte junto a
Santa Catarina e os pampianos se localizavam ao sul junto do Uruguai.
Os
guaranis também conhecidos como tape, arachane e carijó eram o grupo indígena
mais numeroso da região. Habitavam principalmente os vales dos rios e as margens
das lagoas, onde a caça e a pesca eram mais abundantes. Os guaranis coletavam
diversos tipos de moluscos, frutos e raízes e cultivavam principalmente o milho
e o aipim, mas também plantavam feijão, abobora e batata. Suas moradias tinham
uma estrutura de madeira cobertas com fibras vegetais, em geral de base
circular. Essas habitações denominadas de ocas eram habitadas por diversas
famílias com grau de parentesco entre si. Uma aldeia, normalmente era formada
por três a seis ocas. Os guarani foram os grupos que formariam mais tarde os
povos missioneiros, catequizados pelos jesuítas espanhóis.
Os
índios do grupo jê que ocupavam o planalto Norte-Riograndense. Os kaingang que
constituem a maior parte dos indígenas que vivem hoje em terras gaúchas faziam
parte desse grupo. Os jê viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e
raízes. Também praticavam a agricultura, cujo principal produto era o milho.
Para se proteger do frio moravam em casas “subterrâneas”. Eles cavavam buracos
no chão, que tinham aproximadamente dois metros de profundidade e cinco metros
de largura e protegiam esse buraco com um telhado feito de galhos de árvores
cobertos por ramos de palmeira. Os jê foram sendo expulsos de suas terras pelos
brancos que iam chegando ao território. Muitos de suas aldeias foram
simplesmente massacradas. No século XIX, os poucos jê que sobraram e que haviam
sido um dia os senhores do planalto, foram obrigados a viver em pequenas
reservas.
Os
pampianos, grupo formado principalmente pelos charruas e minuanos, eram o povo
indígena menos numeroso. Viviam principalmente nos campos e em áreas com
bastante água, pois nelas haviam abundancia de recursos para a pesca e caça.
Diferentemente dos guarani e jê, os pampianos não praticavam a agricultura.
Viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes e logo incorporaram os
animais trazidos pelos europeus à sua vida. Os cavalos eram utilizados como meio de transporte
e para auxiliar na caça. O gado bovino servia de alimento. Com a ocupação de
suas terras por portugueses e espanhóis, os pampianos foram obrigados a
ir cada vez mais para o interior. A escassez de recursos provocou a fome, e a
situação se agravou com as epidemias e as guerras. Muitos deles foram trabalhar
nas fazendas dos colonizadores europeus. Os pampianos que restaram foram
massacrados por tropas uruguaias na década de 1830.
Dos grupos indígenas que habitavam o Rio Grande do
Sul à época da chegada dos europeus restam somente 40 mil, dos quais somente 13
mil vivem nas reservas ou em aldeias. Os pampianos foram completamente
dizimados ainda no século XIX. Os poucos jê que restaram pertencem ao grupo
kaingang e os guarani tentam sobreviver e enfrentam diversas dificuldades,
principalmente em relação a demarcação de suas terras.
As
áreas destinadas aos kaingang estão relativamente demarcadas. Elas, no entanto,
são muito pequenas para o numero de índios que nelas habitam. Isso ocorre
porque as reservas originais criadas no século XIX, perderam grande parte de
sua área devido a invasão de pecuaristas e extrativistas e ao assentamento de
colonos. Ainda hoje, os índios disputam suas terras com os agricultores que
foram assentados entre as décadas de 1940 a 1960. Além disso, o constante uso
do solo acabou o degradando, tornando a produção insuficiente para alimentar as
famílias. Tal situação faz com que a maioria dos kaingang viva na miséria e
muitos até passam fome.
Os
guaranis hoje são pouco mais de mil que vivem no Rio Grande do Sul, a maioria
no litoral. A constante migração dos guaranis dificulta a comprovação histórica
com as áreas que eles habitavam e a sua demarcação. Por isso muitas famílias de
guarani vivem hoje ao longo das rodovias.(Adaptado de Felipe Piletti - História
Regional - Rio Grande do Sul).
De origem
eslava, os sobrenomes nativos poloneses foram criados a partir de três grupos:
* Profissão do
pai ou raízes famíliar;
* Os que
derivam de apelidos, como animais da região de batismo, árvores ou coisas relacionadas;
* Os que
derivam de aldeias e regiões (topônimos).
Mapa da região de Stopnica na Polonia, origem do sobrenome Kowalik=kovalick.
O
sobrenome surgiu devido à passagem somente do nome para identificar famílias, assim vários nomes iguais passavam a tornar-se uma grande confusão, fazendo com que fosse necessário um complemento, ou seja, o sobrenome para que fosse melhor identificar cada uma das famílias, delimitando aqueles que pertenciam a um determinado “grupo” familiar.
Os idiomas eslavos usam muitos sufixos para formar sobrenomes
como por exemplo Kowal ( que significa ferreiro). O idioma polonês pode somar vários
sufixos em um mesmo nome. Então por parte do mesmo nome de KOWAL temos Kowalsk,
Kowaliwski, Kowalak, Kowalkowski, kowaliki, kowalik, etc. Ou seja, se tem Kowal
como radical significa que sua origem foi de um profissional metalúrgico da
época... rsrsrs Durante a idade média, portanto antes dos anos
1400, as pessoas possuíam apelidos, alguns depreciativos, alguns pornográficos
até, outros, nomes próprios de origem eslava ou bíblica. Antes da adoção do uso
dos sobrenomes, como hoje os conhecemos, aqueles apelidos e nomes eram
acompanhados da denominação da propriedade rural . Os pobres e camponeses não tinham sobrenomes foi em 1600 que
iniciou a prática e costume de usar sobrenomes conforme os grupos citados, esse
processo durou por vários séculos.
O sufixo não quer dizer muita coisa, mas pode ser relacionado
a região , por exemplo o sufixo ak, é típico da Polônia ocidental, o sufixo ski
é de origem nobre, mas isso nos tempos de reis.
Com sobrenome de fufixo=cki, na época aproveitavam para fazer
essa variação fonética e registravam-se como ski para tornar-se de origem
nobre. Rsrsrs. Essa variação aconteceu no século 19, com o término da idade
média, onde a maioria da população queria apresentar sobrenome de nobreza.
Ainda, segundo o professor Luciano Celinski, do Instituto
Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, os sobrenomes POLONESES têm
muita história. Os sobrenomes em "SKI", "CKI",
"IC" e "ICZ" não existiam antes do século XV (anos 1400). O
que leva a supor que os demais são mais antigos que aqueles. Mas permite também
concluir que estudos genealógicos de linhagens familiares ainda existentes
podem chegar a retroceder cinco séculos.
Naqueles primórdios, apenas o filho primogênito herdava o sobrenome paterno
(bem como o brasão original). Os demais, deveriam constituir novas linhagens de
famílias (e brasões).
A RAIZ MODIFICADA
No
dia a dia da vida dos descendentes de poloneses no Brasil é comum se deparar
com a dificuldade em se escrever e pronunciar os sobrenomes.
De um modo geral, os imigrantes
europeus mantiveram seus sobrenomes no Brasil mas, considerando que na época da
grande imigração que se deu entre 1870 e 1890 não haviam pessoas preparadas
para receber este grande contingente de imigrantes, uma grande porção de
sobrenomes tem erros de grafia, que foi o caso de Kowalik, alterando muitas vezes totalmente a pronúncia.
Isto não aconteceu somente com os
poloneses, mas também com italianos, alemães e tchecos principalmente, e muito
pior com sobrenomes russos, ou ucranianos que eram originalmente escritos em
alfabeto cirílico.
As línguas da Europa são muito
diversificadas, pertencentes à grupos linguísticos diferentes, como os latinos
(português, espanhol, italiano e francês), os anglo-saxônicos (alemão, holandês
e inglês) e os eslavos (polonês, russo, ucraniano, búlgaros e húngaros). Para
os ucranianos, búlgaros e russos, ainda pesa a escrita cirílica, muito
diferente da latina.
PTAKA= pássaro em polonês.
http://ptaki.info/kowalik
Muitas traduções relaciona o sobrenome
Kowal ao pássaro dafamília Sittidae. Foi onde eu tive uma dúvida e um amigo
descente de polonês orientou-me na pesquisa. Esse pássaro é como o nosso
pássaro Araponga pelo qual tem o canto igual ao ferreiro antigo, como se
estivesse batendo o martelo na bigorna. Está explicado a relação entre a
profissão de ferreiro e o pássaro que a homenageia o meu sobrenome Kowal. Fiquem bem, um abraço.