domingo, 31 de agosto de 2014

Medo e coragem

Lendo uma publicação do Frei Jaime Bettega, achei interessante e compartilho aqui esse texto com vocês:
“Viver é avançar, é ampliar horizontes, é visualizar o infinito”. O valor da vida é incalculável, existir é uma dádiva! Porém a vida está em nossas mãos.
Há pessoas que se escondem atrás dos medos, das desculpas, sem coragem do que encontrará lá na frente, e muitas vezes desistem...
Ninguém se realiza plenamente olhando apenas para o solo, temos que ter uma direção, um sentido, uma meta, ter sonhos, sem esses nunca vamos avançar na vida.
“O lugar mais alto de uma pessoa atingir é ser ele mesmo, em cultivar e plantar o amor, a bondade, e a generosidade”.



Quando nutrimos o coração e a mente estamos também nos fortalecendo e evoluindo em direção à paz, a harmonia e ao verdadeiro sentido da vida, mas principalmente ao bem-estar. Um dia você ainda vai olhar para trás e ver que os problemas eram, na verdade, degraus que te levaram à vitória.
Muitas vezes o tempo é o melhor remédio, quando tudo parecer errado, precisamos traçar novos objetivos, em busca de novos ares e pensar que coisas novas virão. Tudo na vida existe um motivo. Então viva, avance, renove sua coragem todos os dias, amplie conhecimentos, se errou não desista, não fique com os braços cruzados, calma, tudo serve de experiência estamos toda hora aprendendo algo novo. Ser feliz é para quem tem coragem.

                                            (Claudionor Viana Teles Veloso, Dona Canô).

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Guerra e coração partido.

Ana Kovalick na reconstrução da caridade.
A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.
                                   Madre Teresa de Calcutá


O senhor feudal, nobre e solitário
O sultão mimado,
O guerreiro sem causa
A mulher sem filhos...

   Às vezes fico muito triste com a vida e com as coisas que acontecem ao meu redor e acabo me sentindo entediado.  Quero muito mudar tudo isso, mas muitas vezes me sinto sem forças...
A aparente esterilidade da vida e a solidão são a grande sombra do caminho de vida desta pessoa que, estando nesta sintonia, não se sente realizada. Às vezes inclusive vem a sensação de ter tudo e de não ter nada ao mesmo tempo.  É preciso tomar cuidado para não perder a motivação.

 Saiba que um dia você, que está nessa sintonia já teve tudo a seus pés e fez mau uso das suas possibilidades. Agora é hora de enfrentar dificuldades para aprender a valorizar a vida e tudo o que ela lhe oferece. Lembre-se que todas as situações são passageiras e que dias melhores virão. Tenha e cultive a sua fé.
O desafio é: Abrir o coração, expandir a sua luz e aprender com os semelhantes, porque em vidas passadas, você tendo sido uma pessoa de grande poder e prestígio, não enxergou as necessidades alheias e não ajudou quem poderia ter ajudado; com isso seu coração se fechou e você acabou se tornando uma pessoa muito exigente e triste para consigo mesma. Agora é hora de arregaçar as mangas e se colocar em atividades simples que lhe tragam alegria. Experimente cuidar de suas plantas, aprender a cozinhar ou até mesmo experimentar uma receita diferente no jantar. As alegrias simples trazem grande felicidade...
Trabalhe a sua cura: O caminho de cura desta alma que escolheu para si mesma a provação de já ter tido muita coisa e de não fazer bom uso do poder que já usufruiu em vidas passadas, é procurar oferecer parte do seu tempo ao serviço voluntário. Abrir-se ao próximo e tentar perceber como as pessoas reagem aos desafios que a vida apresenta é um excelente remédio para a falta de prazer de viver. Tenha a certeza de que essa abertura para o próximo trará a você muita alegria e paz.




 Um dia eu espero um aperto de mão, como dizia o saudoso Chico Xavier, não sejamos egoístas, faça o bem sem obter nada em troca. Deus sabe de tudo, entende meus propósitos, sabe da minha alma, é Nele que eu acredito e  deposito toda  minha confiança.  Fique bem, Ana Paula Kovalick.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Parque internacional

Ana Kovalick no Parque internacional.
Em meados do século XX, havia uma área entre duas cidades, chamada Areal ( terreno de areia), que era utilizada para práticas de esportes. Em 1940 quando foi realizada a demarcação dos limites entre os dois países e utilizando o método vigente da época o “divisor de águas”, as águas uniam-se justamente no Areal. Foi então que surgiu a grande ideia de construir um parque binacional para uma perfeita integração entre os povos de dois países. A pessoa que caminhar pelo parque estará no Brasil e ao mesmo tempo no Uruguai.
O Parque Internacional foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1943, em plena Segunda Guerra, enquanto na Europa por causa da guerra os países se digladiavam e se dizimavam... Aqui na América do sul acontecia o contrário eles se uniam na construção de uma área de lazer para o bem comum entre os povos.
Sua construção tem traços marcantes da Maçonaria, que contribuiu fortemente para realização do Parque com três planos de manifestações       ( físico, astral e espiritual).
No centro do Parque encontra-se o Chafariz, com águas luminosas e coloridas, inspirado na Revolução francesa simbolizando igualdade.
O Parque Internacional é um símbolo e orgulho para todos nativos da região e pelos turistas que ali visitam para fins comerciais, turístico e familiar.







Estive na segunda quinzena de agosto de 2014, para fins de visitação familiar e na oportunidade resolvi passear pelo Parque Internacional, onde tenho muitas recordações da infância, os arbustos (Marmelinos ou Buxus sempervirens) de origem mediterrânea,  tinham formas e desenhos.
Foto meramente ilustrativa

Comerciantes locais vendiam rapaduras de amendoim bem quentinhas que na época de minha infância a carrocinha era puxada por um animal (burrinho),  essas rapaduras eram tão famosa quanto o cavalinho da praça. Onde as crianças tiravam fotos. Quem não tem uma foto em cima daqueles cavalinhos de praça? Ou no obelisco?
Para minha surpresa, encontrei um vendedor de rapadurinha.





Ao entrar pelo parque me deparei ao abandono, muito mal cuidado, o relógio do obelisco há anos está parado ( indicando que ali tudo parou mesmo), estruturas sofridas pela ação das intempéries, lixo nas área verdes, lâmpadas quebradas os bancos sujos nem dá para sentar, nada agradável não sei se é cultural ou culpa da secretaria do meio ambiente ou problemas de gestão do Parque pela falta de manutenção.

É um parque charmoso, principal ponto turístico, marco da união entre países, um belo recanto verde, as árvores lindas e históricas. Recanto verde para tomar chimarrão, fotografar e fazer caminhadas. É triste ver um local que poderia ser melhor cuidado. O fato que é um verdadeiro descaso e abandono.

Corrigir projetos e revisar o poligonal do Parque que está dividido em três partes, mas os principais eventos de manifestações culturais só ocorrem na primeira parte ao longo do Largo Hugolino Andrade, deixando de lado as outras. Deixo aqui a minha sugestão de lazer e conservação. Revitalizar é preciso, conservando sempre esse que é patrimônio binacional  que muito serviu de orgulho para o Brasil e Uruguai. Principalmente para nós, filhos da fronteira mais irmã de todas. Fique bem, Ana Paula Kovalick.
Dois Países, duas bandeiras, um só sentimento, uma só língua PORTUNHOL= Português e Espanhol.
Lado esquerdo Brasil. Lado direito Uruguai. 




sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Buscar a felicidade?

São pequenos acontecimentos diários que fazem a vida espetacular e valer a pena de ser vivida.
(Dirk Wolter)

Valorizemos o que é vistoso, o que faz volume, o que se destaca... Sempre digo que o que brilha, muitas vezes não é ouro... Pois, o que é pequeno, simples e singelo passa despercebido e pode valer mais que diamante.
Inicie prestando atenção nas pequenas coisas,
sempre há algo extraordinário, um detalhe quase invisível. Não deixe seus olhos fixo naquilo que tem muito volume. Acostume-se a valorizar as pequenas coisas do dia-a-dia. Exercite pequenos gestos, só assim a vida será grandiosa. Como é simples viver e tem gente complicando demais coisas tão simples.
Iremos então, observar a vida com os olhos do coração, a lição que cada situação nos ensina, e perceber que tudo tem uma razão para acontecer, é por meio dessa observação  que nos damos conta de que é bom fazer uma pausa em nossa busca pela felicidade e simplesmente ser feliz. Fique bem, Seja feliz. AnaPaula Kovalick



domingo, 10 de agosto de 2014

Nada é por acaso.

Plante seu jardim e colherá flores.

 "Ciclos se fecham, pessoas se encontram, lembranças se vão, estações mudam, o relógio acelera, surpresas nos brindam, somos a melhor resposta para nós mesmos".



















“Aquilo que pedimos aos céus, na maioria das vezes, encontra-se nas nossas mãos.”


Ninguém entra em sua vida por engano, não existem erros nos planos de Deus! 
Para tudo existe um motivo, uma razão, há sempre um significado para cada pequeno ato, talvez não possa ser visto com clareza no primeiro instante, mas tudo tem seu tempo determinado, há tempo para tudo. Embora não entendamos muitas coisas, sabemos que no fundo há esperança e solução para qualquer problema.

Então, a vida é feita de momentos bons e ruins, e o que temos que passar será inevitável, faremos a nossa parte, da melhor forma possível.

Estamos sujeitos a reagir mal a qualquer acontecimento inesperado. Nada é tão ruim quanto ser pego de surpresa por algo completamente desagradável, temos que ter cuidado para não tropeçar em nossos ressentimentos, sejamos então, flexíveis e agir de acordo com que você acredita. E não perdereis tempo e nem energia em discussões inúteis. Tudo é tão perfeito que existe uma razão para eu estar escrevendo isso.

 Pois, eu acredito que tudo que acontece na vida tem um propósito definido e dará respostas as suas perguntas. Cada coisa tem seu tempo, hoje podem ser obscuras, mas elas ficarão mais claras em seu determinado tempo e no seu devido lugar. Fique bem, um abraço. Ana Paula Kovalick.

sábado, 9 de agosto de 2014

Ana Paula Kovalick e RS

Ana Paula Kovalick
É o meu Rio Grande do sul, céu, sol, sul, terra e cor... Onde tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o A M O R...
 Esse povo é especial aguerrido e bravo... Às várzeas e canhadas e tuas coxilhas refletem maravilhas ao teu redor, ao povo que te canta alegremente, estado diferente de amor e paz... Esse é o meu torrão querido, e por todos reconhecido, cartão postal do meu país.
Ó meu Rio Grande do Sul, tenho orgulho de ter nascido aqui, sangue forte, aguerrido e bravo! A história, a guerra dos farrapos, tudo isso dá alusão ao cenário gaúcho. Povo que sobreviveu, que soube dizer NÃO aos altos impostos "não adiantou muita coisa..rsrsrs". Influenciando a República rio-grandense, onde temos bandeira e brasão próprios. Onde temos identidade de caráter republicano.


História do Rio Grande do Sul, seus primeiros habitantes, os costumes que o povo gaúcho segue até os dias de hoje.


Alguns dos costumes mais tradicionais dos gaúchos como o churrasco e tomar chimarrão são heranças indígenas. Por isso, o conhecimento sobre esses primeiros habitantes dos pampas se torna fundamental para a compreensão da história do Rio Grande do Sul.


Os indígenas que viviam nas terras onde hoje é o Rio Grande do Sul, antes da chegada dos europeus, pertenciam a três grupos: os guaranis, os jês e os pampianos.

Os guaranis ocupavam o litoral, a parte central até a fronteira com a Argentina, os jê habitavam parte norte junto a Santa Catarina e os pampianos se localizavam ao sul junto do Uruguai.
            Os guaranis também conhecidos como tape, arachane e carijó eram o grupo indígena mais numeroso da região. Habitavam principalmente os vales dos rios e as margens das lagoas, onde a caça e a pesca eram mais abundantes. Os guaranis coletavam diversos tipos de moluscos, frutos e raízes e cultivavam principalmente o milho e o aipim, mas também plantavam feijão, abobora e batata. Suas moradias tinham uma estrutura de madeira cobertas com fibras vegetais, em geral de base circular. Essas habitações denominadas de ocas eram habitadas por diversas famílias com grau de parentesco entre si. Uma aldeia, normalmente era formada por três a seis ocas. Os guarani foram os grupos que formariam mais tarde os povos missioneiros, catequizados pelos jesuítas espanhóis.

            Os índios do grupo jê que ocupavam o planalto Norte-Riograndense. Os kaingang que constituem a maior parte dos indígenas que vivem hoje em terras gaúchas faziam parte desse grupo. Os jê viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Também praticavam a agricultura, cujo principal produto era o milho. Para se proteger do frio moravam em casas “subterrâneas”. Eles cavavam buracos no chão, que tinham aproximadamente dois metros de profundidade e cinco metros de largura e protegiam esse buraco com um telhado feito de galhos de árvores cobertos por ramos de palmeira. Os jê foram sendo expulsos de suas terras pelos brancos que iam chegando ao território. Muitos de suas aldeias foram simplesmente massacradas. No século XIX, os poucos jê que sobraram e que haviam sido um dia os senhores do planalto, foram obrigados a viver em pequenas reservas.

            Os pampianos, grupo formado principalmente pelos charruas e minuanos, eram o povo indígena menos numeroso. Viviam principalmente nos campos e em áreas com bastante água, pois nelas haviam abundancia de recursos para a pesca e caça. Diferentemente dos guarani e jê, os pampianos não praticavam a agricultura. Viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes e logo incorporaram os animais trazidos pelos europeus à sua vida. Os cavalos eram utilizados como meio de transporte e para auxiliar na caça. O gado bovino servia de alimento. Com a ocupação de suas terras por portugueses e espanhóis, os pampianos foram obrigados  a ir cada vez mais para o interior. A escassez de recursos provocou a fome, e a situação se agravou com as epidemias e as guerras. Muitos deles foram trabalhar nas fazendas dos colonizadores europeus. Os pampianos que restaram foram massacrados por tropas uruguaias na década de 1830.
Dos grupos indígenas que habitavam o Rio Grande do Sul à época da chegada dos europeus restam somente 40 mil, dos quais somente 13 mil vivem nas reservas ou em aldeias. Os pampianos foram completamente dizimados ainda no século XIX. Os poucos jê que restaram pertencem ao grupo kaingang e os guarani tentam sobreviver e enfrentam diversas dificuldades, principalmente em relação a demarcação de suas terras.

            As áreas destinadas aos kaingang estão relativamente demarcadas. Elas, no entanto, são muito pequenas para o numero de índios que nelas habitam. Isso ocorre porque as reservas originais criadas no século XIX, perderam grande parte de sua área devido a invasão de pecuaristas e extrativistas e ao assentamento de colonos. Ainda hoje, os índios disputam suas terras com os agricultores que foram assentados entre as décadas de 1940 a 1960. Além disso, o constante uso do solo acabou o degradando, tornando a produção insuficiente para alimentar as famílias. Tal situação faz com que a maioria dos kaingang viva na miséria e muitos até passam fome.

            Os guaranis hoje são pouco mais de mil que vivem no Rio Grande do Sul, a maioria no litoral. A constante migração dos guaranis dificulta a comprovação histórica com as áreas que eles habitavam e a sua demarcação. Por isso muitas famílias de guarani vivem hoje ao longo das rodovias.(Adaptado de Felipe Piletti - História Regional - Rio Grande do Sul).



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Kovalick raiz Kowalik


Simples assim
kowalik
 



 









De origem eslava, os sobrenomes nativos poloneses foram criados a partir de três grupos:
* Profissão do pai ou raízes famíliar;
* Os que derivam de apelidos, como animais da região de batismo, árvores ou coisas      relacionadas;
* Os que derivam de aldeias e regiões (topônimos).






Mapa da região de Stopnica na Polonia, origem do sobrenome Kowalik=kovalick.

O sobrenome surgiu devido à passagem somente do nome para identificar famílias, 
assim vários nomes iguais passavam a tornar-se uma grande confusão, fazendo com 
que fosse necessário um complemento, ou seja, o sobrenome para que fosse melhor 
identificar cada uma das famílias, delimitando aqueles que pertenciam a um 
determinado “grupo” familiar.


Os idiomas eslavos usam muitos sufixos para formar sobrenomes como por exemplo Kowal ( que significa ferreiro). O idioma polonês pode somar vários sufixos em um mesmo nome. Então por parte do mesmo nome de KOWAL temos Kowalsk, Kowaliwski, Kowalak, Kowalkowski, kowaliki, kowalik, etc. Ou seja, se tem Kowal como radical significa que sua origem foi de um profissional metalúrgico da época... rsrsrs  
Durante a idade média, portanto antes dos anos 1400, as pessoas possuíam apelidos, alguns depreciativos, alguns pornográficos até, outros, nomes próprios de origem eslava ou bíblica. Antes da adoção do uso dos sobrenomes, como hoje os conhecemos, aqueles apelidos e nomes eram acompanhados da denominação da propriedade rural . Os pobres e camponeses não tinham sobrenomes foi em 1600 que iniciou a prática e costume de usar sobrenomes conforme os grupos citados, esse processo durou por vários séculos.

O sufixo não quer dizer muita coisa, mas pode ser relacionado a região , por exemplo o sufixo ak, é típico da Polônia ocidental, o sufixo ski é de origem nobre, mas isso nos tempos de reis.

Com sobrenome de fufixo=cki, na época aproveitavam para fazer essa variação fonética e registravam-se como ski para tornar-se de origem nobre. Rsrsrs. Essa variação aconteceu no século 19, com o término da idade média, onde a maioria da população queria apresentar sobrenome de nobreza.

Ainda, segundo o professor Luciano Celinski, do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, os sobrenomes POLONESES têm muita história. Os sobrenomes em "SKI", "CKI", "IC" e "ICZ" não existiam antes do século XV (anos 1400). O que leva a supor que os demais são mais antigos que aqueles. Mas permite também concluir que estudos genealógicos de linhagens familiares ainda existentes podem chegar a retroceder cinco séculos.
Naqueles primórdios, apenas o filho primogênito herdava o sobrenome paterno (bem como o brasão original). Os demais, deveriam constituir novas linhagens de famílias (e brasões).



A RAIZ MODIFICADA


 No dia a dia da vida dos descendentes de poloneses no Brasil é comum se deparar com a dificuldade em se escrever e pronunciar os sobrenomes.


De um modo geral, os imigrantes europeus mantiveram seus sobrenomes no Brasil mas, considerando que na época da grande imigração que se deu entre 1870 e 1890 não haviam pessoas preparadas para receber este grande contingente de imigrantes, uma grande porção de sobrenomes tem erros de grafia, que foi o caso de Kowalik,  alterando muitas vezes totalmente a pronúncia.  


Isto não aconteceu somente com os poloneses, mas também com italianos, alemães e tchecos principalmente, e muito pior com sobrenomes russos, ou ucranianos que eram originalmente escritos em alfabeto cirílico.


As línguas da Europa são muito diversificadas, pertencentes à grupos linguísticos diferentes, como os latinos (português, espanhol, italiano e francês), os anglo-saxônicos (alemão, holandês e inglês) e os eslavos (polonês, russo, ucraniano, búlgaros e húngaros). Para os ucranianos, búlgaros e russos, ainda pesa a escrita cirílica, muito diferente da latina.



PTAKA= pássaro em polonês.
http://ptaki.info/kowalik

Muitas traduções relaciona o sobrenome Kowal ao pássaro  da família Sittidae. Foi onde eu tive uma dúvida e um amigo descente de polonês orientou-me na pesquisa. Esse pássaro é como o nosso pássaro Araponga pelo qual tem o canto igual ao ferreiro antigo, como se estivesse batendo o martelo na bigorna. Está explicado a relação entre a profissão de ferreiro e o pássaro que a homenageia o meu sobrenome Kowal.  Fiquem bem, um abraço.